segunda-feira, 10 de outubro de 2011
Apartamento 17
Estava chegando na cidade. Novos rumos a tomar com a faculdade começando. Não tinha muito dinheiro, então me hospedei na primeira espelunca que achei. Enquanto eu não arrumar um emprego decente eu fico por aqui. Assim que cheguei na recepção, um velhinho magro e assustado veio me atender. Perguntei a ele sobre as vagas. Ele me disse que poderia escolher qualquer um do segundo andar, do 10 ao 19, exceto o 17. Nem o perguntei o motivo, pois a viagem fora muito cansativa. Fiquei com o 15. Me joguei na cama de molas e apaguei. No meio da noite, acordei me sentindo estanho. Não sei, mas algo me perturbava muito em relação ao quarto 17. Então saí de meu quarto e fui até a porta do 17. Estava muito curioso. Olhei pela fechadura e vi algo bem estranho: uma jovem de camisola, parecia pálida, de costas. Ouvi um barulho vindo do quarto e voltei correndo ao meu. Na noite seguinte, resolvi repetir minha aventura. fui novamente ao quarto 17. Olhei pela fechadura e uma surpresa: não vi nada além de algo vermelho cobrindo-a por dentro. Talvez tenha me visto espiando e cobriu a fechadura com um pano. Então ouvi um outro barulho estranho. Parecia um sussurro. Corri até a recepção e exigi que o velhinho me contasse o que tinha naquele quarto. Fiquei em choque com o que ele me disse. Disse-me que uma jovem morara no quarto. Seu namorado ciumento havia tido uma crise de raiva e a matou, asfixiando-a dentro da banheira. Quando a polícia chegou só viram seu cadáver, pálido, e... com os olhos completamente vermelhos.
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